PUPILOS DE MALDIÇÕES E CINE TRASH!!!!
Matéria bem bacana sobre o cinema de horror no Brasil escrita por Ricardo Daehn para o Correio Braziliense do dia 05/12/2013!
Entrevistas Joel Caetano (diretor da RZP Filmes), Rodrigo Aragão (Mar Negro) e Péterson Pain sobre a atual cena do cinema de horror nacional!!!
“Quero viver de cinema”
“Rudimentar” — nas palavras do próprio diretor, o paulista Joel Caetano — o curta Minha esposa é um zumbi (2006) tinha tudo para ser visto apenas “em família”, mas quis o destino que a temática trash revertesse a fita na preferida pelo júri popular do Cine Fantasy (SP). Foi o trampolim para que Joel, aos 35 anos, encorpasse uma produção que já chegou a países como Japão, Estados Unidos, Espanha e Polônia. “Tudo ainda é muito novo, num mercado em formação.
Ainda pretendo viver de cinema. Meus filmes se pagam, até por serem muito baratos — não passam dos R$ 2 mil. Não tenho prejuízo: faço tudo porque amo fazer cinema”, comenta. Investir em equipamento foi uma das metas para a fase de aprendiza- do, “que já passou”.
Formado em rádio e tevê, na Faculdades Integradas Rio Branco (SP), Joel atualmente trabalha entre vídeos institucionais e a aplicação de efeitos digitais, numa produtora de meios caseiros. A sogra, uma atriz profissional, e a mulher, atriz e produtora Mariana Zani, sãos grandes incentivadoras do cineasta, que, “com um lado fantástico mais acentuado”, tem em Zé do Caixão um dos emblemas. “Ele é uma referência, pelo pioneirismo. Dá medo, pelo ceticismo que ele demonstra, falando mal até de Deus. Assusta por ser mais parecido com o real do que seriam monstros, por exemplo”, comenta o diretor.
A um passo da entrada no circuito de longas (ele deverá integrar o trio de comandantes de As fábulas negras), Joel conta que nunca ganhou um edital. Nada que bloqueasse o curta Encosto do alcance de 22 festivais estrangeiros ou mesmo freasse intuitos do “aficionado por contar histórias”. O público “bem segmentado, mas muito apaixonado” agradece, pelos elementos de suspense e as tiradas psicológicas do bem inusitado Gato (com um felino falante que ouve desabafos de um homem deixado) e da promissora adaptação para a lenda urbana da loura do banheiro.
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